Sim, nós estamos falando Inglês! – podem dizer os estudantes da turma pioneira. As Aulas de conversação acontecem nas segundas e quartas por uma hora e meia. O entrosamento é perfeito. Os temas podem se apresentados pela professora Ana Paula Castro ou por algum dos 15 estudantes inscritos nesse projeto piloto em que para entrar foi preciso comprovar uma esperada fluência na língua. Cerca de 40 candidatos inscreveram-se, o que sinaliza demanda para próximas etapas. O curso inicial tem duração de seis meses.

A coordenadora do Centro de Línguas (Celiff) no campus, Renata Artiles, planeja nova turma para outubro deste ano em um edital que equilibre a distribuição das vagas. No atual, são 10 servidores e cinco estudantes.

- Vamos abrir uma nova turma para 2017.2. Esse projeto a gente conseguiu fechar em dois semestres. Então vamos atender a duas turmas. Fechando setembro, em outubro começamos com uma nova turma, com um novo edital, um novo processo para entrar – informa Renata.   

 Os alunos são muito participativos, resultando em uma dinâmica positiva, como conta Ana Paula:

- Cada semana tem um tema. A gente discute na segunda-feira, ou traz um vídeo, um texto, ou alguma experiência do aluno ou professor e começa um tema. Na quarta-feira, o aluno produz alguma coisa oral sobre o tema. O mais interessante é que nesse momento de eles produzirem tem surgido coisas interessantíssimas, de vivência pessoal, de troca. Vejo que aprendem entre eles, não só pela minha presença e o tema. É realmente um ambiente muito rico de aprendizagem – observa a professora.

O testemunho da servidora aposentada Eliane Vigneron converge para a conclusão de Ana Paula: “Estou gostando muito, está excelente. A gente está podendo aplicar a teoria, a gramática, fazendo questionamentos, falando mesmo!

Professor do Curso Técnico de Mecânica, Everton Miranda torce pela evolução da iniciativa:

- Achei uma pena o curso ser só em um semestre. O que conversei na semana passada foi justamente isso, eu esperava um curso mais longo, que desse uma oportunidade maior de crescimento pra gente. De repente é um caso a se pensar: um segundo módulo - sugere Everton.

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