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Projeto IFanzine promove oficina
O Projeto
Incentivar a auto-publicação por meio de revistas artesanais de custo acessível, fácil confecção, livre expressão, protagonismo, experimentalismo e potencialização de talentos é uma das propostas do projeto de extensão IFanzine, coordenado pelo designer gráfico do campus Macaé, Alberto de Souza (cartunista Beralto).
Por meio de oficinas promovidas nos campi do IFF e em escolas e instituições culturais parceiras, o projeto vem desenvolvendo oficinas para produção de revistas artesanais, contendo trabalhos autorais como cartuns, quadrinhos, poesias, contos, etc. Todo material criado durante as atividades é reproduzido em fotocópia e distribuído entre os próprios participantes, promovendo a apreciação coletiva, sociabilidade e interação de ideias, vivências comuns à cultura dos fanzines.
A revista principal do IFanzine é a PEIBÊ, que está em sua segunda edição. “Fizemos uma coletânea de cartuns produzidos por alunos de diversos campi do IFF nas oficinas de humor gráfico que realizamos”, comenta Alberto de Souza sobre o conteúdo da revista. Um lote de cinquenta exemplares foi encaminhado às bibliotecas do IFFluminense para distribuição gratuita. As edições anteriores estão disponíveis em PDF página www.facebook.com/iffanzine.
O IFanzine conta com o
trabalho dos bolsistas Bruna Lage e Raphael Viana, além da
participação de alunos egressos do Instituto. “Por meio da
veiculação de trabalhos e entrevistas, os ex-alunos promovem uma
salutar troca de experiências entre aficionados por quadrinhos e por
humor gráfico e profissionais”, conta o coordenador.
Oficina
Além da distribuição
das revistas, o projeto está com inscrições abertas para a
primeira oficina de fanzine do ano, que acontecerá no campus Macaé
no dia 13 de agosto, às 14h. Na programação, apresentação sobre
a cultura dos fanzines, sua história e aplicabilidade. Haverá, em
seguida, a produção de minizines e posterior reprodução. As
inscrições podem ser feitas na página www.facebook.com/iffanzine.
Curiosidade
A palavra fanzine
vem da contração da expressão em inglês “fanatic magazine”,
cujo significado seria “revista de fã”. As publicações do
gênero são produzidas por pessoas aficionadas por um determinado
assunto e funcionam como uma rede social que integra indivíduos com
gostos em comum, sem objetivo de lucro, o que garante liberdade
criativa e de expressão.
Como o conteúdo dos “zines” depende unicamente da paixão do editor, praticamente existem fanzines de todos os gêneros: ficção-científica, quadrinhos, cinema, animação, música, culinária, filosofia, etc. Apesar das variadas opções de veiculação e difusão nas redes sociais na internet, muitas pessoas não dispensam a produção impressa e a cultura do “faça você mesmo”, presente no movimento fanzineiro.
“Esse tipo de publicação vem sendo também objeto de estudo de pesquisadores e aplicado por educadores no contexto das salas de aula, assim como fazemos em nosso projeto, muitas parcerias e intercâmbio com professores e com projetos similares”, comenta o coordenador, Alberta de Souza, que é editor e colaborador de fanzines desde a adolescência e já publicou quadrinhos em vários fanzines pelo Brasil, antes mesmo de existir internet.
Oficina realizada em escola municipal de Rio das Ostras.
Capa da edição nº 2 da revista Peibê.