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Conquista
Startup de estudantes do IFF Macaé concorre a prêmio
Gustavo Abreu, Lázaro Enrico e Vitor Gonçalves, fundadores da C3S.
Os estudantes do curso de Engenharia Elétrica do IFF Macaé Vitor Emanoel Gonçalves e Gustavo Abreu, juntamente com Lázaro Enrico, fundaram a startup C3S - Computer Vision. A iniciativa agora concorre como finalista do Santander X Award 2025 na categoria Universitário, uma das maiores premiações voltadas ao empreendedorismo universitário no Brasil. A startup é incubada na TEC Campos Incubadora pelo programa Startup Campos e também participa do programa HUB RJ, fomentado pela Faperj.
A equipe, formada por alunos orientados pelo professor e coordenador do curso de Engenharia Elétrica, Rafael Gomes, desenvolveu soluções de visão computacional com inteligência artificial que promovem a prevenção de acidentes em ambientes industriais, logísticos e de transporte. “É uma felicidade como professor e amigo participar desse desafio com os alunos”, afirmou o professor Rafael.
A proposta da C3S é transformar câmeras comuns em sistemas inteligentes capazes de detectar riscos em tempo real, como ausência de equipamentos de proteção individual, invasões em áreas restritas e sinais de fadiga de operadores. A tecnologia desenvolvida pelos estudantes pode ser aplicada em setores como mineração, construção civil e plataformas offshore, com resultados expressivos em segurança e eficiência operacional.
Concorreram à premiação mais de mil projetos inscritos, dos quais 10 finalistas foram para a fase de mentoria e apoio técnico e apenas três startups brasileiras da categoria universitário terão a chance de representar o país na etapa global da competição. Após a fase de mentoria, os três finalistas serão conhecidos em novembro, receberão prêmio em dinheiro e representarão o Brasil no Santander X Award, que acontecerá na Espanha.
Trajetória
O estudante Vitor Gonçalves ingressou no IFF Macaé ainda no Ensino Médio, onde cursou Automação Industrial. Nesse período, ele escreveu um livro e ganhou prêmios a partir de projetos dos quais participou.
“Ter estudado no IFF foi um ponto importante da minha vida, consegui sair de uma situação social bem difícil e iniciar em uma profissão graças ao ensino de qualidade que tive no IFF logo após me formar no ensino médio e obter o diploma de técnico. Ainda hoje eu colho os frutos disso, pois nosso Instituto é muito bem visto no mercado aqui da região. Além disso, sempre tive o apoio de muitos professores e servidores que me incentivaram (inclusive foram tantos que eu teria que fazer uma longa lista aqui) e me apoiaram nessa jornada, creio que isso fez uma diferença enorme.
Além disso, pude ingressar em um ensino superior de qualidade que é noturno e amplia o acesso a alunos trabalhadores como eu. É uma jornada desafiadora, mas graças aos esforços da coordenação estamos tendo muitos avanços em relação às condições dos alunos que estudam e trabalham.
No IFF, ainda no ensino médio pude escrever um livro de robótica educacional com o professor Luiz Alberto Roque, participar da Reditec com um projeto premiado, ser vencedor do prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia com o professor André Bellieny e, agora no ensino superior, ter um projeto aprovado na FAPERJ com o professor Rafael Gomes.
Em resumo, eu gostaria de expressar a minha sincera gratidão a todos que fazem parte desse Instituto tão querido e tão transformador. Me sinto profundamente grato por ter as oportunidades que o IFF me proporcionou. E eu diria aos jovens, do ensino médio principalmente, que aproveitem e desfrutem de todas as oportunidades que o IFF oferece: projetos de pesquisa, extensão, estágio, olimpíadas científicas etc.”, relatou Vitor.