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Zine ligado à Fanzinoteca IFF Macaé concorre a Troféu Ângelo Agostini

por Valdênia Lins - Campus Macaé publicado 20/01/2021 14h57, última modificação 20/01/2021 15h17
Colaboradores: Beralto
Aberta a votação pública para o 36º Troféu Ângelo Agostini promovida Associação de Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo (AQC-ESP).
Premiação 2016

Alberto de Souza, Gazy Andraus e Sara Gaspar na premiação do Troféu Ângelo Agostini, em 2016.

O zine ANZINE #1 foi um dos indicados ao 36º Prêmio Ângelo Agostini na categoria fanzine. A publicação tem como editores, os associados fundadores da ANZINE (Associação Nacional de Pesquisa e Criação em Fanzines), sendo eles: IV Sacerdotisa Danielle Barros (UFSB), Ciberpajé (UFG), Gazy Andraus (UFG) e Alberto de Souza, o Beralto (IFF - Macaé), este último, coordenador do projeto de arte e cultura Fanzinoteca IFF Macaé. O zine traz HQforismos (quadrinhos poético-filosóficos que apresenta reflexões aforísticas quadrinizadas) de autoria dos editores, além do texto da ata de criação da ANZINE, que tem como sede a Fanzinoteca IFF Macaé.

Outro zine que também concorre ao prêmio tem como uma das autoras a egressa do IFF Campus Macaé, Sara Gaspar, que foi bolsista da Fanzinoteca e aplica sua experiência zineira no projeto “Comer pra quê?”, da UFRJ. “Comer é um ato político” foi produzido por Sara Gaspar, aluna do 5º período de Biologia/NUPEM e Iasmin Mozer, aluna do 4º período de Nutrição/Campus UFRJ – Macaé.

A premiação do Troféu Ângelo Agostini é composta de duas fases, e na primeira, com votação de jurados ligados à área das HQs, foi definida a lista de indicados ao prêmio. Na presente segunda fase, a votação é aberta a todos os interessados, de 11 a 31 de janeiro 2021, bastando acessar o formulário, onde você encontra os links para todos os exemplares de cada categoria.

Segundo Beralto, a Fanzinoteca IFF Macaé é um dos raros espaços no mundo dedicados à promoção e preservação das publicações paratópicas, que, explica, são aquelas que estão em lugar paralelo às publicações oficiais, por serem editadas de forma normalmente independente e em baixa tiragem, abarcando um amplo espectro da cultura marginal. A Fanzinoteca realiza oficinas e feiras de fanzine, além de dar suporte aos docentes que querem aplicar o uso do fanzine – revista autoral artesanal - como uma ferramenta de produção textual e avaliativa. Assim sendo além do acervo de publicações de autores veteranos do Brasil afora e até do exterior que vêm sendo doado à Fanzinoteca, os fanzines “avaliativos” dos estudantes passam a fazer parte do acervo e são disponibilizados para os visitantes.

Além disso a Fanzinoteca produz vários fanzines em parceria com projetos de ensino, pesquisa e extensão, sendo que o fanzine de histórias em quadrinhos, o PEIBÊ, que já está na sétima edição, já foi contemplado em 2016 com o mesmo troféu Ângelo Agostini, um destaque que ampliou a visibilidade do projeto e que, segundo Beralto, atesta a validade e potencial do uso dos fanzines no ambiente do ensino e aprendizagem.