O bullying é uma devastadora prática imoral gerada em nossa sociedade na qual o agressor, conhecido como bully, vê em outra pessoa a possibilidade de agredi-la. As principais práticas da violência propagam-se via agressões verbais ou físicas, além do cyberbulying.

Na internet, as agressões são chamadas de cyberbulying. Nesse tipo de propagação, os agressores escondem-se atrás de uma tela, seja do computador ou celular, para praticar atos desumanos, o que definitivamente vai de encontro aos direitos humanos.

A maioria das pessoas sofre, em seu cotidiano, vários tipos de violência em variados lugares. Seja pelo esteriótipo, sexualidade, deficiência, dentre outros, o bullying é praticado por algum motivo, mas sempre sem nenhuma razão. Dois alunos do curso Preparatório Popular Goytacá foram entrevistados e, segundo eles, sentiam-se inferiores em relação aos demais quando ainda estudavam no ensino fundamental.

Alternativas

Por meio de músicas, filmes, artes e amizades ambos conseguiram superar o bullying e, atualmente, desenvolvem empatia por aqueles que são agredidos física ou emocionalmente. Algumas dicas listadas por quem sofreu tal violência, como os entrevistados, são: autoconhecimento, concentração em objetivos pessoais, coragem para ultrapassar os obstáculos que se colocam no caminho de cada um de nós e respeito pelo próximo.

O bullying pode causar, dentre outras coisas, isolamento social – quando a pessoa se fecha por achar que essa é a única solução para seu problema -; depressão seguida da vontade de findar a própria vida; baixa autoestima, com a qual o agredido se sente inferiorizado frente ao resto do mundo.

Um possível caminho para que o problema da prática do bullying seja amenizado é o investimento, do governo em consonância com a população, em palestras conscientizadoras, em medidas socioeducativas eficazes, além de uma educação lúdica, propiciada por meio de práticas teatrais e esportivas. Um exemplo de que é possível investir em práticas para a redução do bullying é o projeto da escola Felipe Brum, em Amambaí – MS, no qual fica evidente a importância que é dada ao problema. Não seja um porquê de alguém!