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Zika zero
Instituições de ensino somam esforços contra o aedes
Os setores de educação e saúde podem juntos oferecer uma substancial contribuição para conter o avanço da incidência de dengue e Zika, doenças originadas pelo mesmo vetor, o mosquito aedes aegypti. Essa é a conclusão a que chegaram seis representantes de instituições formadoras do Fidesc, médicos e especialistas do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) que participaram da reunião.
O presidente do Fórum e diretor geral do Campus Campos Centro, Jefferson Manhães Azevedo, destacou o potencial de mobilização da entidade, ao estimar o número de estudantes das seis instituições presentes, mais de 12 mil: "tem um poder de ação que se soubermos articular é muito grande".
Participaram da reunião representantes da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRR), Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Faculdade de Medicina de Campos (FMC), e Instituto Superior de Educação do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora (Isecensa), Secretaria Municipal de Educação (SEMEC) e o vice-prefeito de Campos, Francisco Oliveira (Dr. Chicão).
Entre as propostas inicialmente pensadas está a inclusão do tema da prevenção e informações sobre as doenças nas áreas de pesquisa e extensão da instituições. A formação de um comitê específico para gerenciar as ações a serem desenvolvidas conjuntamente é outra proposta. Representantes da SEMEC e outros educadores presentes disseram que é importante envolver crianças e jovens do ensino fundamental e médio das escolas. O município tem 240 unidades em sua rede de educação.
Uma nova reunião vai acontecer nos próximos 20 dias para definição das ações de conscientização nos ambientes educacionais e comunidade em geral.