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Premiação

Fanzines produzidos com Defensoria Pública são finalistas em prêmio nacional

por Valdênia Lins - Campus Macaé publicado 07/10/2021 15h12, última modificação 07/10/2021 15h12
O Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça é promovido pelo Fórum Nacional de Comunicação e Justiça e reconhece todos os anos os melhores projetos das Assessorias de Comunicação do Sistema de Justiça.
Zines Defensores da Paz

Publicações tratam dos direitos básicos do cidadão, como saúde, habitação e educação.

 A Fanzinoteca do IFF Macaé, em parceria com a Defensoria Publica do Estado do Rio produziu uma coleção de 14 zines que estão entre os finalistas do 19º Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça na categoria “Mídia Digital”. As publicações foram elaboradas a partir do programa de educação para direitos “Defensores da Paz”, realizado em 2019.

De acordo com as informações do Fórum Nacional de Comunicação e Justiça (FNCJ), 209 projetos concorreram em 12 categorias e foram avaliados por 36 jurados, profissionais de comunicação de diversas regiões do país.

A premiação é realizada anualmente e acontece durante o Congresso Brasileiro de Assessores de Comunicação do Sistema de Justiça (CONBRASCOM). A premiação de 2021 acontecerá durante o II Seminário On-line de Comunicação e Justiça, no dia 22 de outubro.

 "Os fanzines são uma mídia acessível, bastando papel, caneta, tesoura, cola e fotos de revistas velhas, criatividade e um conteúdo que se queira fazer circular. Percebemos que o nativo digital quando tem contato com os zines entende que essa mídia tátil artesanal oferece possibilidades de customização e recursos de expressividade que conferem uma liberdade criativa muito empolgante. A indicação para o Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça conferido à Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro e por conseguinte à Fanzinoteca do IFF Campus Macaé, mostra um potencial do zine como um artefato potente na educação em espaços formais e informais. Foi um trabalho ao qual a Karollyne Castro dedicou-se por um bom tempo, participando do curso Defensores da Paz e a imersão resultou nos zines feitos com inúmeros elementos típicos dos zines, caligrafia criativa, texto manuscrito, colagens, ilustrações. Enfim, o zine apresenta muitas possibilidades. Podemos dizer que os zines de papel são precursores das mídias digitais atuais, mas pode conviver muito bem com a veiculação online, como vem sendo comum na pandemia, e funcionam muito bem em conjunto. Essa é a ideia abraçada pela Defensoria quando apresentamos o zine como possibilidade de material para circular no curso Defensores da Paz, ter o zine impresso em fotocópia e também para acesso online, além de estarem disponíveis para acesso na Fanzinoteca quando do retorno das atividades presenciais", declarou Alberto de Souza, coordenador da Fanzinoteca.

 Além da veiculação no suporte digital, as zines circularão nos futuros cursos de capacitação presenciais para estimular a disseminação dos conteúdos e colaborar com a educação para a defesa dos direitos. As publicações, em formato zine de bolso, foram desenvolvidas com colagens, ilustrações e caligrafia manual, com o toque artesanal e criatividade característicos das publicações zineiras. Todas as publicações podem ser acessadas clicando aqui.