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Estudantes visitam Quilombo da Machadinha
Estudantes conheceram a história de Machadinha. (Foto: Fabrício Siqueira)
Trinta e três alunos da primeira turma da Pós-graduação em Cultura, Patrimônio e Educação: diálogos no território, do Campus Santo Antônio de Pádua, participaram de uma visita técnica ao Quilombo da Machadinha, em Quissamã-RJ, no sábado, dia 11 de novembro de 2017.
A atividade integrou o último dia da disciplina “Intervenções no território por meio do patrimônio” cuja ideia é mostrar um leque de possibilidades de desenvolvimento e intervenção no território, de acordo com Aline Portilho, coordenadora do curso e uma das professoras da disciplina, ao lado de Tatiana Sena, professora do Campus Bom Jesus.
“Machadinha é tudo isso, uma comunidade que se organiza em torno de sua história, de sua cultura e ali eles realizam diversas ações de projetos culturais e sociais, trazendo benefícios para a comunidade e tendo seu patrimônio cultural como recurso”, enfatiza Aline.
Os estudantes puderam conversar com a comunidade e vivenciar a experiência, segundo Aline, motivadora e fonte de inspiração para muitas ações. Fabrício Siqueira da Silva, professor de artes visuais e estudante da pós-graduação, destaca que o contato com a realidade é fundamental para a formação enquanto aluno e pesquisador.
“Precisamos ter contato com a realidade, e estar na Machadinha e presenciar sua cultura e raiz, engrandence nossa formação, diversifica nosso currículo. Para a gente, enquanto ser humano, é importante lembrar que temos que estar atentos à questão da preservação”, relata.
A Pós-graduação em Cultura, Patrimônio e Educação teve início no dia 19 de outubro. Com aulas ministradas a cada 15 dias, às sextas-feiras à noite e aos sábados durante o dia, na sede do campus, o curso tem caráter multicampi com professores de diversas unidades do IFF. Além das aulas teóricas, as visitas técnicas fazem parte do currículo e ao final do curso o projeto final dos estudantes será intervir de alguma forma no espaço, colaborando para o desenvolvimento regional e local.
Para Fabrício, que é de São Francisco de Itabapoana e viaja 3h15 para assistir às aulas e buscar uma qualificação, a expectativa em relação ao curso é muito boa. “A turma é diversificada e temos discussões muito boas. É uma nova área, boa para o mercado e dentro da minha formação”, diz.
Para o diretor-geral do campus, Arthur Rezende, "as perspectivas com esse curso de pós são as melhores possíveis, visto que possibilitará um diálogo com o território para além do noroeste fluminense, fortalecendo essa dimensão importante do IFF, que é a intervenção propositiva nas políticas públicas", finaliza.