Diretores dos Polos de Inovação se reúnem com gestores do MEC

Durante as reuniões, que tiveram como pauta as questões orçamentárias e de pessoal, foram apresentados os projetos desenvolvidos pelos cinco Polos de Inovação da Rede Federal.

 Os Diretores dos Polos de Inovação dos Institutos Federais Fluminense, da Bahia, do Ceará, do Espírito Santo e de Minas Gerais se reuniram, em Brasília-DF, com o coordenador do Núcleo de Políticas Estruturantes para a Inovação (Nepi/Setec), Edmar Moraes, e com a titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC), Eline Nascimento e o Diretor de Desenvolvimento da Rede, Romero Raposo Filho. 

 Durante as reuniões, realizadas no dia 18 de outubro de 2016, os diretores apresentaram a proposta de inclusão dos Polos de Inovação na Matriz Orçamentária 2018, com a solução intermediária de liberação de um orçamento atrelado a Termos de Execução Descentralizada (TED) para 2017, nos mesmos valores de 2016, além da provisão de cargos e códigos de vagas, conforme previsto, originalmente, na criação dos polos.

 (Diretores dos Polos de Inovação durante reunião com a secretária da Setec Eline Nascimento)

 De acordo com o diretor do Polo de Inovação Campos dos Goytacazes (PICG) do IFFluminense - Embrapii, Rogério Atem, os polos são os braços executivos da política de inovação dos Institutos, sendo modelos de desenvolvimento de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).

 Os polos têm uma dinâmica própria, que preconiza uma gestão especializada e diferenciada dos outros campi e um planejamento e execução voltados para a consecução de projetos de PD&I e suporte às atividades de pesquisa. Surge daí a necessidade de ter um orçamento próprio, onde a gestão destas unidades tenha condições de estabelecer antecipadamente um planejamento que siga a estratégia de gestão do Polo”, pontua Rogério Atem.

 Como o orçamento para 2017 já está fechado, os diretores solicitaram um TED para o próximo ano, no mesmo valor de 2016, e o estabelecimento de regras de alocação de orçamento para 2018. “A recepção das propostas feitas pelos diretores foi bastante positiva, ficando acertado que novas conversas ocorrerão em um futuro próximo para dar continuidade às ações de fortalecimento dos Polos”, afirma Rogério.

(Reunião com a coordenação do Núcleo de Políticas Estruturantes para a Inovação)

 O diretor do PICG também apresentou aos dirigentes do MEC as ações desenvolvidas pelo Polo de Inovação em sua área de credenciamentode Monitoramento e Instrumentação para o Meio Ambientee os projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em andamento e em prospecção, além do suporte oferecido pela unidade às graduações e pós-graduações do IFFluminense, por meio de seus laboratórios, salas de aula, auditório, veículos e equipamentos.

 “Embora tenha iniciado, na prática, suas atividades como unidade Embrapii, em janeiro deste ano, somos um campus dedicado à pesquisa e à extensão tecnológica desde 2007. Para além da área ambiental, o Centro de Referência em Sistemas Embarcados e Aeroespaciais (CRSEA), unidade integrante do PICG, foi a primeira unidade de seu tipo dentre os Institutos Federais e está em operação desde janeiro de 2013. Assim, o Polo de Inovação reúne uma equipe de pesquisadores que vem atuando em PD&I há quase uma década e meia, em diferentes áreas, em projetos financiados por agências de fomento, órgãos de governo e empresas, com parceiros regionais, nacionais e internacionais. Isso é demonstrado por uma carteira de aproximadamente R$ 6.000.000,00 de projetos em andamento, sendo 75% já executados até outubro de 2016, integrando diferentes áreas e em parceria com 21 empresas, 16 Institutos de Ciência e Tecnologia Nacionais (ICTs) e europeus”, destaca Rogério Atem.

  

Comunicação Social do Polo de Inovação com Reitoria