Projeto de extensão promove inclusão social em Quissamã

Trinta pessoas atendidas pelo projeto participaram de formatura no dia 08 de dezembro de 2016, no Campus Quissamã.

 “Borboletas são flores que aprenderam a voar” é um projeto de extensão desenvolvido pelo IFFluminense Campus Quissamã, em parceria com o Centro de Atenção Psicossocial (Caps), cujo objetivo é promover a inclusão social de indivíduos com diferentes diagnósticos neurológicos e psiquiátricos, vulnerabilizados socialmente.

 O projeto é desenvolvido com a coordenação do professor Alfeu Garcia Júnior, que explica que o trabalho é orientado pelas premissas da Lei da Reforma Psiquiátrica (Lei 10.261 de 2001) e da Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146 de 2015). “Assim, constitui nosso objetivo principal poder garantir o acesso de pessoas com os mais diferentes transtornos mentais e intelectuais e também de indivíduos que lutam contra dependências químicas a um universo de convívio onde possam encontrar meios de buscar novas perspectivas para além de suas dificuldades e limitações”, diz.

 As ações do projeto, que existe há cerca de um ano, compreendem atividades de inclusão de forma geral, tais como coordenação motora fina, autocuidado, auto-higiene, atividades físicas leves, atividades culturais (teatro, artesanato, pintura e desenho), princípios de alfabetização e acesso à informática.

 “Somos convictos do poder transformador deste projeto, que permite a utentes do Caps, servidores e alunos, trocarem experiências enriquecedoras a partir da percepção do 'outro', como alguém que precisa ser 'cuidado', 'compreendido' e 'respeitado'”, ressalta o professor, que complementa: “este projeto não se fundamenta na perspectiva da caridade ou da filantropia, mas se estrutura e promove suas ações com vista à responsabilidade social, que se constitui também como um valor a ser aprendido, ensinado e cultivado”.

 Culminando o trabalho, a coordenação realizou uma formatura simbólica de 30 participantes, no dia 08 de dezembro de 2016, no Campus Quissamã. “Nossa esperança é de que o nosso fazer pedagógico fomente os princípios da cidadania e que possa inspirar outros campi a desenvolverem projetos semelhantes, que contemplem aqueles que vivem no esquecimento e na invisibilidade”, acredita Alfeu.


Campus Quissamã com Comunicação Social da Reitoria

 

 

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