Projeto de extensão promove inclusão social em Quissamã
“Borboletas são flores que aprenderam a voar” é um projeto de extensão desenvolvido pelo IFFluminense Campus Quissamã, em parceria com o Centro de Atenção Psicossocial (Caps), cujo objetivo é promover a inclusão social de indivíduos com diferentes diagnósticos neurológicos e psiquiátricos, vulnerabilizados socialmente.
O projeto é desenvolvido com a coordenação do professor Alfeu Garcia Júnior, que explica que o trabalho é orientado pelas premissas da Lei da Reforma Psiquiátrica (Lei 10.261 de 2001) e da Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146 de 2015). “Assim, constitui nosso objetivo principal poder garantir o acesso de pessoas com os mais diferentes transtornos mentais e intelectuais e também de indivíduos que lutam contra dependências químicas a um universo de convívio onde possam encontrar meios de buscar novas perspectivas para além de suas dificuldades e limitações”, diz.
As ações do projeto, que existe há cerca de um ano, compreendem atividades de inclusão de forma geral, tais como coordenação motora fina, autocuidado, auto-higiene, atividades físicas leves, atividades culturais (teatro, artesanato, pintura e desenho), princípios de alfabetização e acesso à informática.
“Somos convictos do poder transformador deste projeto, que permite a utentes do Caps, servidores e alunos, trocarem experiências enriquecedoras a partir da percepção do 'outro', como alguém que precisa ser 'cuidado', 'compreendido' e 'respeitado'”, ressalta o professor, que complementa: “este projeto não se fundamenta na perspectiva da caridade ou da filantropia, mas se estrutura e promove suas ações com vista à responsabilidade social, que se constitui também como um valor a ser aprendido, ensinado e cultivado”.
Culminando o trabalho, a coordenação realizou uma formatura simbólica de 30 participantes, no dia 08 de dezembro de 2016, no Campus Quissamã. “Nossa esperança é de que o nosso fazer pedagógico fomente os princípios da cidadania e que possa inspirar outros campi a desenvolverem projetos semelhantes, que contemplem aqueles que vivem no esquecimento e na invisibilidade”, acredita Alfeu.
Campus Quissamã com Comunicação Social da Reitoria